domingo, 26 de maio de 2013

Alegria na História da Família


Estude este material em espírito de oração e, conforme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que você visita. Use as perguntas para ajudar no fortalecimento das irmãs e para fazer com que a Sociedade de Socorro seja parte ativa de sua própria vida. Acessereliefsociety.LDS.org para mais informações.

Alegria na História da Família

O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou que o Espírito de Elias “é uma manifestação do Espírito Santo que presta testemunho da natureza divina da família”.1
Como membros da Igreja restaurada de Cristo, temos a responsabilidade por convênio de buscar nossos antepassados e de prover-lhes as ordenanças de salvação proporcionadas pelo evangelho. Sem nós, eles não podem “[ser] aperfeiçoados” (Hebreus 11:40) “nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).
A história da família nos prepara para as bênçãos da vida eterna e nos ajuda a aumentar nossa fé e retidão pessoal. A história da família é uma parte vital da missão da Igreja e permite que o trabalho de salvação e exaltação esteja ao alcance de todos.
O Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: “Quando pesquisamos nossa própria linhagem, passamos a nos interessar mais do que por simples nomes. (…) Nosso interesse faz com que nosso coração se volte para nossos antepassados — procuramos encontrá-los, conhecê-los e servi-los”.2

Das Escrituras

Malaquias 4:5–6; I Coríntios 15:29; D&C 124:28–36128:15

De Nossa História

O Profeta Joseph Smith ensinou: “A maior responsabilidade do mundo que Deus colocou sobre nós é a de buscar nossos mortos”.3 Podemos servir como procuradores no templo por nossos antepassados e realizar por eles as ordenanças necessárias.
Sally Randall, de Nauvoo, Illinois, que perdeu um filho de 14 anos de idade, encontrou grande consolo na promessa da família eterna. Depois que seu marido fez o batismo em favor do filho deles, ela escreveu para seus parentes: “Que coisa gloriosa é (…) podermos realizar o batismo por todos os nossos [antepassados] e salvá-los, todos aqueles cujos dados conseguirmos encontrar”. Depois, pediu aos familiares que lhe mandassem informações sobre seus antepassados, dizendo: “Pretendo fazer todo o possível para salvar [nossa família]”.4

O Que Posso Fazer?


  1. 1. 
    Como posso ajudar as irmãs sob minha responsabilidade a fazer a história da família?
  2. 2. 
    Estou registrando minha história pessoal?
  3. cartões para imprimir,para acompanhar suas visitas:






sexta-feira, 24 de maio de 2013


Ingredientes:

.1 xícara (chá) de goiaba vermelha madura descascada sem sementes
.1 lata de leite condensado
.1 colher (sopa) de margarina

Modo de preparo:

Descasque e retire as sementes da goiaba. Bata no liquidificador e coe. Em uma panela coloque a goiaba coada, o leite condensado e a margarina. Misture um pouco. Leve ao fogo e mexa sem parar até se desgrudar do fundo da panela. Molde os docinhos e passe em açúcar de confeiteiro.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Que tal aproveitar as sobras e criar receitinhas ?
pois semanalmente iremos postar receitinhas assim.

Ingredientes:

.1 dúzia de cascas de banana maduras lavadas e cortadas
.1/2 xícara (chá) de água
.2 xícaras (chá) de açúcar mascavo
.2 colheres (sopa) de farinha de trigo
.4 cravos-da-índia
.1 colher (sopa) de margarina  

Modo de preparo:

Ponha em uma panela as cascas de banana e adicione 1/2 xícara (chá) de água. Cozinhe até as cascas ficarem macias. Retire do fogo e reserve separadamente as cascas e a água. Transfira as cascas para o liquidificador e bata até virar uma pasta. Se necessário adicione um pouco da água reservada. Retire do liquidificador e passe por uma peneira grossa. Acrescente o açúcar, a farinha, os cravos e leve ao fogo baixo sem parar de mexer até a massa se soltar do fundo da panela. Retire do fogo e acrescente a margarina. Mexa e deixe esfriar. Enrole os docinhos e passe-os em açúcar cristal



segunda-feira, 20 de maio de 2013
Para marcar a abertura do meu novo blog decidi fazer um sorteio fofo para vocês!!
para participar é fácil !!
seguir nosso blog
compartilhar a foto do sorteio e curtir nossa página no face
se inscrever no sorteio aqui
Mas...prestem atenção as regrinhas meninas!!
o descumprimento será desclassificado do sorteio.
o resultado será dia 30/06/2013



Como tivemos uma conferência maravilhosa mês passado,então o mês de maio é maravilhosamente especial ,pois podemos escolher uma mensagem da conferência geral ,orarmos e levar a mensagem as irmãs a quem visitamos.
como sugestão de mensagem escolhi essa,porém é só uma sugestão:

Permanecer Firmes em Lugares Sagrados

Do Quórum dos Doze Apóstolos



Irmãos, é uma honra estar com os portadores do real sacerdócio de Deus. Vivemos nos últimos dias, em “tempos trabalhosos”.1 Como portadores do sacerdócio, temos a responsabilidade de manter-nos firmes com um escudo de fé contra os dardos inflamados do adversário. Somos um exemplo para o mundo, protegendo os inalienáveis direitos e a liberdade que recebemos de Deus. Temos que defender nosso lar e nossa família.
Quando eu estava na nona série, voltei de meu primeiro jogo realizado fora da cidade com a equipe titular de beisebol. Meu pai percebeu que na longa viagem de ônibus eu havia testemunhado linguagem e conduta que não eram condizentes com os padrões do evangelho. Sendo artista profissional, ele se sentou e fez o desenho de um cavaleiro — um guerreiro capaz de defender castelos e reinos.
À medida que ele desenhava e lia as escrituras, aprendi a ser um fiel portador do sacerdócio — para proteger e defender o reino de Deus. As palavras do Apóstolo Paulo foram meu guia:
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.2
Irmãos, se formos fiéis no sacerdócio, essa armadura nos será concedida como dom de Deus. Precisamos dessa armadura!
Rapazes, seus pais e avós jamais enfrentaram tentações como as que vocês enfrentam regularmente. Vocês estão vivendo nos últimos dias. Se seu pai quisesse problemas, teria que sair à procura deles. Isso não acontece mais! Hoje em dia, as tentações vão atrás de vocês! Lembrem-se disso! Satanás deseja possuí-los, e “o pecado jaz a porta”.3 Como é que vocês vão resistir às táticas agressivas dele? Vestindo toda a armadura de Deus.
Deixem-me ensinar-lhes algo que aprendi com outra experiência pessoal que tive na vida:
Em janeiro de 1982, falei em um devocional realizado no campus da BYU, em Provo, Utah. Convidei os alunos a imaginar que a Igreja estivesse de um lado do púlpito, bem aqui, e o mundo estivesse a apenas meio metro do outro lado. Aquilo representava “a distância bem curta entre onde estava o mundo e onde estavam os padrões da Igreja”, na época em que eu estava na faculdade. Então, dirigindo-me aos alunos, 30 anos depois, ergui as mãos da mesma maneira e expliquei: “O mundo foi para bem longe. Não dá nem para ver. Ele foi para muito, muito longe, para fora deste [edifício], pelo mundo afora. (…) O que nós, nossos filhos e nossos netos precisamos lembrar é que esta Igreja permanecerá constante, [ela continua exatamente no mesmo lugar] embora o mundo continue a se mover — essa lacuna vai [se tornar] cada vez mais ampla. (…) Portanto, tomem muito cuidado. Se julgarem suas ações e os seus padrões da Igreja com base no lugar onde o mundo se encontra e para onde ele está indo, vocês vão acabar indo parar onde não deveriam estar”.4
Naquela época, eu não podia imaginar quão distante e quão rapidamente o mundo se afastaria de Deus; era impossível compreender isso, [distanciando-se] da doutrina, dos princípios e mandamentos dados. Mas os padrões de Cristo e Sua Igreja não mudaram. Como Ele disse: “A verdade permanece para todo o sempre”.5 Se compreendermos e aceitarmos isso, estaremos preparados para enfrentar a pressão social, as zombarias e até a discriminação que virão do mundo e de alguns que se dizem amigos.
A maioria de nós conhece alguém que diria: “Se quiser ser meu amigo, terá que aceitar meus valores”. Um amigo verdadeiro não pede que escolhamos entre o evangelho e sua amizade. Usando as palavras de Paulo: “Destes afasta-te”.6 Um amigo de verdade nos fortalece para que permaneçamos no caminho estreito e apertado.
O fato de permanecermos no caminho do evangelho de convênios, mandamentos e ordenanças nos protege e nos prepara para realizarmos a obra de Deus neste mundo. Quando obedecemos à Palavra de Sabedoria, nosso arbítrio é protegido da dependência de substâncias como as bebidas alcoólicas, as drogas e o fumo. Ao pagarmos o dízimo, estudarmos as escrituras, recebermos o batismo e a confirmação, vivermos de modo a ter a companhia constante do Espírito Santo, tomarmos o sacramento dignamente, obedecermos à lei da castidade, prepararmo-nos para receber o Sacerdócio de Melquisedeque e o recebermos, e fazermos convênios sagrados no templo, estaremos então preparados para servir.
No templo, somos preparados para viver a lei da consagração e prometemos vivê-la. Os rapazes aptos começam a viver essa lei buscando um chamado para a missão — dando o dízimo dos primeiros anos de sua vida no serviço de tempo integral do Senhor. Esse sacrifício os fortalece para prosseguirem até o mais elevado convênio da vida — para muitos, isso significa casar e ser selados no templo e começar uma família eterna.
Ao prosseguirmos com firmeza pelo caminho estreito e apertado, edificamos uma progressiva força espiritual — a força de usar nosso arbítrio para agir por nós mesmos. Tanto para os rapazes quanto para as moças, esse crescimento é auxiliado à medida que eles aprendem a doutrina e prestam testemunho no novo currículo online: Vem, e Segue-me.
Além disso, usem seu arbítrio para desenvolverem-se pessoalmente. Ao descobrirem seus dons e talentos, lembrem-se de que seus pais e mentores podem ajudá-los, mas vocês precisam permitir que o Espírito os guie. Façam escolhas e ajam por si mesmos. Tenham motivação interior. Tracem um plano para sua vida, incluindo a instrução formal ou a formação profissional. Explorem seus interesses e suas habilidades. Trabalhem e tornem-se autossuficientes. Estabeleçam metas, superem erros, adquiram experiência e terminem o que começaram.
Ao longo do caminho, não deixem de participar das atividades da família, do quórum, da classe e da Mutual conjunta. Desfrutem juntos as diversões sadias. Por meio dessas vivências vocês aprenderão a respeitar e a valorizar os dons espirituais uns dos outros e a natureza eterna e complementar dos filhos e das filhas de Deus.
Acima de tudo, tenham fé no Salvador! Não temam! Ao vivermos diligentemente o evangelho, tornamo-nos fortes no Senhor. Com Sua força, conseguimos rejeitar os anticristos que dizem: “Comei, bebei e diverti-vos”, porque Deus “justificará a prática de pequenos pecados; (…) não há mal nisso (…) porque amanhã morreremos”.7 Na força do Senhor podemos resistir a quaisquer filosofias ou credos que negam o Salvador e contradizem o grande e eterno plano de felicidade para todos os filhos de Deus.
Não estamos autorizados a negociar as condições desse plano eterno. Lembrem-se de Neemias, que estava encarregado de construir uma muralha para proteger Jerusalém. Algumas pessoas queriam que ele descesse e fizesse concessões, mas Neemias se recusou. Ele não foi intolerante com as pessoas. Simplesmente explicou: “Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?”8
Às vezes, tornamo-nos o foco das atenções e precisamos suportar o escárnio e a zombaria por apegar-nos aos padrões de Deus e por realizar Sua obra. Testifico que não precisamos temer, se estivermos alicerçados em Sua doutrina. Podemos sofrer incompreensão, críticas e até acusações falsas, mas nunca estaremos sozinhos. Nosso Salvador foi “desprezado, e o mais rejeitado entre os homens”.9 É nosso sagrado privilégio estar com Ele!
Ironicamente, para manter-nos firmes, às vezes temos que evitar e até fugir do mundo. O Salvador declarou: “Vai-te para trás de mim, Satanás”.10 José do Egito fugiu das tentações da mulher de Potifar,11 e Leí deixou Jerusalém e levou sua família para o deserto.12
Estejam seguros de que todos os profetas antes de nós permaneceram firmes em sua época:
Néfi realizou a incomum obra do Senhor apesar das bofetadas de Satanás e da perseguição de Lamã e Lemuel, seus irmãos.13
Abinádi prestou testemunho de Cristo, enfrentando suspeitas, zombarias e a morte certa.14
Os 2 mil jovens guerreiros defenderam suas famílias contra os que desprezavam os valores do evangelho.15
Morôni ergueu o estandarte da liberdade para preservar as famílias e a liberdade religiosa de seu povo.16
Samuel subiu em uma muralha e profetizou a vinda de Cristo, enquanto era atacado com pedras e flechas.17
O Profeta Joseph Smith restaurou o evangelho do Salvador, selando seu testemunho com o próprio sangue.18
E os pioneiros mórmons permaneceram firmes diante de violenta oposição e dificuldades, seguindo um profeta em sua grande jornada e estabelecimento no Oeste.
Esses grandes servos e santos de Deus conseguiram permanecer firmes porque estavam com o Salvador. Ponderem como o Salvador permaneceu firme:
Quando jovem, Jesus cuidou fielmente dos negócios de Seu Pai, pregando o evangelho aos sábios, no templo19. Ao longo de Seu ministério, Ele realizou a obra do sacerdócio — ensinando, curando, servindo, abençoando e erguendo as pessoas. Quando adequado, combateu destemidamente o mal, até limpando o templo.20 Também defendeu a verdade — seja com palavras ou com solene silêncio. Quando os principais dos sacerdotes O acusaram perante Pilatos, Jesus Se recusou sábia e corajosamente a responder às inverdades e Se manteve calado.21
No Jardim do Getsêmani, nosso Salvador e Redentor não recuou, bebendo da taça amarga da Expiação.22 E na cruz, sofreu novamente para fazer a vontade de Seu Pai, até poder, por fim, dizer: “Está consumado”.23 Ele tinha perseverado até o fim. Em resposta à perfeita obediência do Salvador em permanecer firme, nosso Pai Celestial declarou: “Eis aqui meu Filho Amado, em quem me comprazo e em quem glorifiquei meu nome”.24
Meus amados irmãos do sacerdócio, jovens e paraID=osos, glorifiquemos o nome de Deus permanecendo firmes com nosso Salvador Jesus Cristo. Presto meu testemunho especial de que Ele vive e que fomos “chamados com uma santa vocação”25 para participar de Sua obra. “Portanto permanecei em lugares santos e não sejais movidos.”26 Se nos mantivermos obedientes e firmes na doutrina de nosso Deus, permaneceremos em lugares santos, porque Sua doutrina é sagrada e não mudará com os ventos sociais e políticos de nossos dias. Declaro, como fez o Apóstolo Paulo: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos”.27 Essa é minha fervorosa oração por vocês, no sagrado nome de Jesus Cristo. Amém.
cartãozinho sugerido:
outros cartõezinhos para imprimir:


Que as irmãs possas fazer suas visitas com carinho,pois uma visita,uma palavra amiga,podem mudar o rumo de uma pessoa.
bjs




domingo, 19 de maio de 2013
Manter nossa Fé em Jesus Cristo é uma das maiores bençãos que podemos preservar em nossas vidas,pois através da conservação de nossa Fé ,estaremos sempre prontas para enfrentarmos todos obstáculos que essa longa caminhada nos reserva.
Ser uma moça ,mulher ou pessoa digna nestes últimos tempos é algo muito raro.
No mundo que vivemos todos os valores se inverteram e o que nos ensinaram que era certo,hoje tem sido colocado na mídia como errado.
Manter padrões e ser fiel ao senhor é um desafio que todas as mulheres e moças sud devemos ter a cada dia.
Temos que lembrar que não somos iguais a todas,somos diferentes,fomos preordenadas pelo Pai celestial a nascer nesta dispensação e sermos as mães que elevarão Sião.
Se nos mantermos dignas ,nossas promessas irão se cumprir em nossas vidas,talvez não nesta vida,pois pela fé sabemos que muitas de nossas bençãos pode vir na exaltação.
Lembro-me que quando eu era uma moça na O.M. tinha muitos planos para minha vida,e alguns deles não correram da maneira que planejei,mais com a ajuda do Pai celeste e a sabedoria que o evangelho nos dá,pude fazer de grandes tempestades bençãos em minha vida.
As vezes aos olhos do mundo a glória da terra é que traz felicidade para nossas vidas,e claro que como filhas de um rei devemos estudar,progredir e desfrutarmos das bençãos materiais que o pai nos reserva.
Porém a maior benção é está segura nas mãos do pai,ser digna de está em sua presença ,sem máculas ou remorsos ou mágoas.
Devemos mesmo em momentos de tristeza ,agradecermos ao pai por sua companhia e orientação,pois nos momentos de fraqueza ele nos faz fortes.
Que como Filhas de um rei possamos ter porte de princesas,pois para isso nascemos e para isso fomos criadas.
Não sou a melhor mulher do mundo,mais com fé em Jesus Cristo tenho recebido ajuda para levar meus fardos ,e ele faz meus fardos leve,e minhas dores suportáveis.
com amor:
Day






sexta-feira, 17 de maio de 2013
A cada dia o número de crianças com deficiências tem aumentado,na verdade sempre ouve,mais devido aos preconceitos de gerações passadas na nossa sociedade,hoje esses pais tem saído de suas casa e tem levado esses filhos consigo aos meios sociais.
será que estamos preparados para receber crianças especiais em nossa primária?
vejamos o que a liahona de fevereiro de 2012 nos diz:

Você trabalha na Primária com crianças que têm deficiência cognitiva? Eis algumas ideias de como ensiná-las.
Muitos professores e líderes da Primária têm dúvidas sobre como ajudar uma criança com deficiência cognitiva, como autismo, síndrome de Down ou distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade (DDAH). Eles podem perguntar: Como posso ensinar esta criança? Ela deve ficar na mesma classe com outras crianças de sua idade? Ela pode participar do tempo de compartilhar ou das atividades?
Como mãe de um filho com autismo e professora de crianças com deficiência cognitiva na Primária, aprendi muito sobre como atender às necessidades dessas crianças. Os seguintes princípios são apenas alguns dos que aprendi. Espero que lhe sejam úteis ao empenhar-se para ajudar e incluir todas as crianças da Primária de sua ala ou seu ramo.

Servir Como Jesus Fez

Nosso Salvador mostrou-nos como servir às pessoas, personalizando Sua mensagem e Suas ações para atender a necessidades individuais.1 Quando visitou os nefitas, por exemplo, Ele reuniu as criancinhas e as “pegou,uma a uma, e abençoou-as e orou por elas ao Pai” (3 Néfi 17:21; grifo da autora). Os anjos, então, “cercaram aqueles pequeninos” com fogo do céu e “ministraram entre eles” (3 Néfi 17:24).
Compartilhamos o ministério do Senhor ao ensinarmos todas as crianças. O Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos, nos lembra: “Aqueles de nós a quem foram confiados filhos preciosos receberam uma sagrada e nobre mordomia, porque somos as pessoas que Deus designou para envolver as crianças de hoje com amor e com a chama da fé e da compreensão de quem elas são”.2 Ao cumprirmos nossa responsabilidade de ajudar crianças com deficiência, o Senhor nos ajuda a individualizar nosso serviço e ensino para atender às necessidades delas.
Para compreender melhor essas necessidades, os professores e líderes da Primária podem reunir-se com a criança e seus pais, e essa é uma boa ocasião para que o professor comece a fazer amizade com a criança. Geralmente o melhor lugar para conhecê-la é na casa dela, onde a criança se sente à vontade e tem maior probabilidade de interagir com pessoas novas.

Informar-se e Trabalhar em Conjunto

Os professores e líderes devem reservar um tempo para informar-se sobre a deficiência da criança. Um ótimo ponto de partida é o site da IgrejaLDS.org/disability (disponível em vários idiomas), onde é possível ter uma visão geral de deficiências específicas, aprender dicas de ensino e encontrar recursos adicionais.
Depois de explorar o site, os professores e líderes podem reunir-se novamente com os pais da criança a fim de trocar ideias, conversar sobre pontos preocupantes e estabelecer metas. Os pais podem passar informações sobre a criança que vão ajudar as professoras a ter sucesso, tais como explicações sobre como a criança se comunica, atividades que ela aprecia e coisas que devem ser evitadas, assim como maneiras de incentivar um comportamento adequado. O trabalho com os pais é essencial para criar a união, a cooperação e o diálogo constante, que são necessários para melhor ajudar uma criança com deficiência.
Os professores e líderes devem também consultar seus líderes do sacerdócio ao desenvolverem maneiras de ajudar a criança. Quando ficamos sabendo que nosso filho tinha autismo, não sabíamos como ele faria a transição do berçário para uma classe da Primária com seus colegas de classe. Uma irmã de nossa ala que era professora primária foi falar com nosso bispo e com a presidente da Primária, oferecendo-se para ser ajudante de nosso filho. A presidente da Primária, um membro do bispado, meu marido e eu nos reunimos com ela para conversar sobre como ajudar nosso filho. Estabelecemos metas e criamos um plano para ajudá-lo a compreender a rotina da Primária. Tivemos que rever o plano várias vezes ao longo dos três anos seguintes, mas à medida que ele aprendeu a compreender o que acontecia a seu redor, interessou-se mais em interagir com os coleguinhas e em participar das aulas. A compreensão e o comprometimento daquela irmã edificaram o alicerce sobre o qual nosso filho continua a desenvolver-se. O amor e a amizade dela lhe ensinaram que ele é um filho amado de Deus. Graças a isso, ele continua a ver a Igreja como um lugar onde ele pode ser ele mesmo e receber amor.

Edificar Amizade e Confiança

Como professores, podemos “seguir o exemplo do Salvador dando esperança, compreensão e amor aos que têm deficiências”.3 Ao demonstrarmos genuíno interesse pelas crianças com deficiências, nossa amizade com elas vai crescer.
As crianças com deficiência cognitiva podem comunicar-se de modo diferente das outras. Se os professores compreenderem o estilo de comunicação individual da criança, podem ajudar a edificar a confiança e a amizade e tornar-se instrutores mais eficazes. Eis dois modos de melhorar a comunicação:
  •  
    Colocar seu rosto na altura da criança.4 Quando os adultos fazem isso, a criança se sente menos intimidada e mais incluída. Isso também ajuda crianças que têm dificuldade para concentrar-se em um ambiente de grupo. O professor ou ajudante pode captar a atenção da criança e compartilhar periodicamente uma frase ou duas sobre a lição, durante a aula.
  •  
    Descobrir os interesses da criança. As crianças se sentem valorizadas quando outras pessoas mostram interesse pelas coisas que elas adoram. As crianças com deficiências geralmente se apegam a certas coisas, como um brinquedo, um animal ou um jogo específico. O professor pode pedir à criança que fale sobre seus interesses e mostre seu objeto de interesse durante a aula. Mesmo que a criança não fale, a professora ainda pode falar sobre o interesse da criança.

Integrar

Na maioria dos casos, a criança com deficiência cognitiva deve ficar em sua classe regular da Primária. Isso é importante tanto para a criança quanto para seus colegas. A integração a ajuda a aprender a interagir socialmente de modo adequado e a comportar-se na Igreja, preparando-a para a transição para as classes dos jovens. Para os colegas, o fato de estarem juntos na classe oferece oportunidades de serviço e para que conheçam pontos de vista que somente as crianças com deficiências podem ter. O tempo que passam juntos também incentiva a amizade: uma parte importante do processo de sentir-se incluída e querida na Igreja.
Quando nosso filho estava em idade pré-escolar, uma menina costumava-se sentar a seu lado na Primária. Ela fazia cartões e desenhos para ele, quando ele faltava à aula. Nosso filho não sabia dizer-nos o nome dela, mas pegava na mão dela e a chamava de “minha amiga”. A amizade deles deu oportunidade para que aquela menina prestasse serviço e o ajudasse a sentir-se feliz por ir à Igreja.
Para facilitar a amizade, um pai, mãe ou professor pode apresentar a criança a seus colegas no primeiro dia de aula e falar dela com respeito: compartilhar seus talentos, habilidades e atividades favoritas. Depois, eles podem falar de sua deficiência para que os colegas compreendam as necessidades e o comportamento da criança, que lhes pode parecer incomum. Geralmente, se os pais e os líderes da Igreja forem abertos ao explicar essas coisas, os colegas vão sentir-se mais à vontade para fazer amizade com a criança.
Cogite entrar em contato com especialistas que podem ajudar as professoras da Primária a elaborar um plano para que a criança se sinta mais envolvida. Às vezes, a professora da escola da criança se disporá a conversar com os pais e as líderes da Primária para ensinar-lhes as técnicas que tiveram sucesso com a criança na escola. A professora pode até estar disposta a ir à Igreja e dar exemplos práticos.
Em alguns casos, pode-se abrir uma exceção para que a criança seja ensinada separadamente, ou podem ser feitas outras adaptações. A seção da Primária da página Servir na Igreja do site LDS.org fornece mais orientações a esse respeito.5

Oferecer Apoio na Sala de Aula

Pode ser desafiadora a tentativa de atender às necessidades de todas as crianças de qualquer classe da Primária. Quando uma criança com deficiência faz parte do grupo, talvez seja preciso chamar um professor auxiliar ou assistente. Os dois professores se revezam na tarefa de dar a aula ou cuidar da criança, ou uma assistente pode ser chamada para trabalhar especificamente com a criança com deficiência. As líderes da Primária devem coordenar as programações de aulas, desenvolver um sistema de comunicação e discutir como vão lidar com diferentes circunstâncias que possam surgir. Como sempre, a oração, a comunicação e o planejamento são essenciais para criar uma parceria bem-sucedida e prover uma experiência de ensino edificante.
Ao chamar um professor ajudante ou assistente, leve em consideração o fato de que os pais trabalham com a criança e lidam com os desafios decorrentes da criação de uma criança com deficiências 24 horas por dia. Pode ser que precisem da oportunidade de assistir a suas aulas de domingo ou de envolver-se em outros chamados. Esse breve descanso pode ajudá-los a renovar suas energias e prepará-los para enfrentar os desafios da semana seguinte.

Adaptar os Planos de Aula

O manual da Igreja ensina que “os líderes e professores devem incluir o mais plenamente possível, nas reuniões, aulas e atividades, os membros com deficiência. As aulas, os discursos e os métodos didáticos devem ser adaptados para atender às necessidades de cada pessoa”.6 Para dar aulas de modo a atender às necessidades de cada aluno é preciso oração, criatividade e esforço.
Comece descobrindo de que modo a criança aprende melhor. O link Recursos para o Líder e Professor, do site LDS.org/disability, contém informações sobre como adaptar as aulas. Sugestões adicionais estão alistadas em cada título de deficiência. A seção da Primária da página Servir na Igreja, do site LDS.org é outro excelente recurso. As adaptações feitas para uma criança com deficiência serão úteis para as outras crianças também. Estas abordagens funcionaram para mim:
  •  
    Visual: Muitas crianças aprendem visualmente, ou seja, gravuras ou objetos as ajudam a compreender os conceitos. O professor ajudante ou assistente pode sentar-se ao lado da criança com deficiência e mostrar-lhe desenhos ou gravuras durante a aula para ilustrar o que estiver sendo ensinado. Se a criança gostar de desenhar, pode ganhar uma folha de papel em branco para compartilhar com seu ajudante. Juntos eles podem desenhar coisas mencionadas na aula.
  •  
    Auditiva: As crianças que aprendem auditivamente gostam de ouvir histórias. Também gostam muito quando o professor usa a voz para animar a história: sussurros, expressões de espanto ou uma fala mais apressada nas partes emocionantes. Os professores talvez tenham de simplificar e abreviar as histórias da aula para que a criança com deficiência compreenda e se mantenha interessada. Pense na possibilidade de contar a história e depois tirar princípios da história e aplicá-los a uma situação do cotidiano, ou a uma história ou acontecimento que faça parte da realidade da criança.
  •  
    Tátil: As crianças que aprendem pelo toque gostam de ter objetos para pegar e sentir. Se uma história da lição acontecer ao ar livre, o professor pode mostrar uma pedra lisa, um galho ou um animal de pelúcia enquanto a história é contada e depois passar o objeto entre os alunos para que todos tenham a vez de segurá-lo e examiná-lo. Dobraduras ou páginas para colorir são outros objetos tangíveis úteis.

Participar do Tempo de Compartilhar e de Outras Atividades

A participação é muito importante para as crianças com deficiências. Seja criativo ao procurar meios de envolvê-las nas designações regulares de leitura de escrituras, oração e discursos do tempo de compartilhar. Se uma criança tiver dificuldade para falar, por exemplo, ela pode usar gravuras para se comunicar. Já algumas crianças podem gostar da ideia de ir ao púlpito, mas são muito tímidas ou se recusam a falar. Nesse caso, deixe a criança ficar no púlpito e sentir-se contente por estar ali enquanto o pai ou a mãe a ajuda, fazendo a parte falada da designação. Ela pode ajudar segurando as gravuras que ilustram o discurso ou sendo um exemplo de quando cruzar os braços para a oração.
Eis algumas outras atividades e os tipos de adaptação que podem ser usados:
  •  
    Apresentação da Primária na reunião sacramental. Uma criança com deficiência pode precisar de apoio e flexibilidade maiores porque a apresentação na reunião sacramental não faz parte de sua rotina. O envolvimento dela nos ensaios vai ajudá-la a adaptar-se às mudanças. É uma boa ideia fazer com que a criança se sente ao lado de seu ajudante para que ele possa avisá-la antes dos hinos ou de sua vez de falar. Se a criança se perturbar facilmente com barulho ou com o estímulo visual de ter que encarar a congregação, reserve um banco lateral perto da frente para ela e seu ajudante. Desse modo, ela pode colorir, ver um livro de gravuras ou sair sem distrair as outras crianças. Isso também permite que ela se dirija para frente para dizer sua parte ou cantar e depois volte para o banco para acalmar-se. Outra criança talvez não tenha dificuldade para sentar-se ao púlpito, mas talvez precise de um brinquedo para segurar, como dois ou três clipes de papel ou uma pedra lisa para segurar no colo. Isso é útil para crianças que têm dificuldade para prestar atenção em grupos grandes.
  •  
    Tempo de compartilhar. Se a classe da criança tiver recebido a designação de participar do tempo de compartilhar, certifique-se de que a criança com deficiência seja incluída de um modo que lhe seja conveniente. Se a classe fizer uma dramatização, ela pode ter uma pequena parte para falar ou simplesmente vestir uma fantasia com as outras crianças, e isso vai ajudá-la a sentir-se incluída. É importante que ela compartilhe experiências com os colegas para desenvolver relacionamentos.
  •  
    Programas extras. Se a Primária for participar de uma atividade como um show de talentos da ala ou do ramo, ou de um programa de Natal e a criança com deficiência tiver problema com barulhos ou com salas lotadas, deixe que a classe dela seja a primeira no programa. Depois, os pais têm a opção de levá-la para casa antes que fique muito agitada.

Colher as Bênçãos

Graças a meu filho com autismo, adquiri uma nova visão do que significa ser um filho de Deus. Aprendi que o Pai Celestial realmente conhece e ama cada um de nós, individualmente. Ele sabe quais são nossas necessidades e concede inspiração aos pais e líderes por meio do Espírito Santo para que cuidem e abençoem a vida de nossas famílias e das crianças a quem servimos. Também adquiri maior gratidão e amor pelos professores da Primária de meu filho e pelos líderes da Igreja que despenderam seu tempo para fazer amizade com ele. Eles são um maravilhoso exemplo do amor do Salvador.
A tarefa de ensinar uma criança com deficiência cognitiva exige mais tempo e esforço e às vezes inclui momentos de frustração. Mas por meio da oração, da inspiração e da confiança no Senhor, podemos ter sucesso no cumprimento de nossa missão de ajudar essas crianças especiais.
Para mais informações sobre este tópico, ver Manual 2: Administração da Igreja, 2010, 11.8.6; 21.1.26.

Diretrizes dos Manuais da Igreja

Os manuais da Igreja contêm excelentes informações para professores e líderes que trabalham com as crianças com deficiências. A seção “Membros com Deficiências” (21.1.26) do Manual 2: Administração da Igreja oferece orientação e aborda muitas dúvidas comuns. Os capítulos auxiliares trazem instruções adicionais. O Manual 1 contém orientações para líderes do sacerdócio, inclusive sobre o batismo. Procure em “deficiências” no índice para ver uma lista completa.
vejam esses links:
Que possamos a cada dia termos amor e cuidar dos filhos especiais que o Pai celeste colocou aqui na terra para nos ensinar.
Bem aventurada a irmã que tiver por missão ensinar um filho especial.


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